Já vamos com 23 semanas. 23 semanas vividas com muita alegria e muita calma, nada de ansiedades (pelo menos até agora e espero bem que assim continue). Gostava mesmo era que o tempo corresse mais devagar para conseguir aproveitar ainda mais esta gravidez que será, muito certamente, a última. Por vezes dou por mim a ficar ligeiramente triste ao pensar que esta será a ultima vez que vou ter dentro de mim o milagre da vida pois é realmente uma sensação única esta. Mas depressa me meto contente ao pensar que tive a sorte, o privilégio de experienciar esta sensação 5 vezes.
Dos nomes... Está-se a revelar uma tarefa muito complicada! Então não é que cada um quer uma coisa e ninguém está com grande vontade de ceder! A Beatriz, que foi das primeiras a vincar que não ia desistir do nome que escolheu, deu a sugestão da pobre da criança ficar com os nomes todos preferidos de cada um de nós! Havia de ser giro havia! O pai e eu achámos que seria justo deixar a escolha do nome para os manos mas não estávamos à espera (pronto... o pai estava e avisou a mãe que assim ia ser complicado) que cada um quisesse um nome e não aceitasse os nomes propostos pelos outros. Muito possivelmente vamos ter de arranjar outra maneira mais democratica de decidir. Até agora as sugestões que temos são: Adriana, Francisca, Clara, Margarida e Rita, sendo que o Rita já foi Joana. E o pai confidenciou-me ontem que não se importava mesmo nada que a bebé se chamasse Concha. Já eu... Ainda não me decidi quais os nomes que prefiro.
Quanto às roupinhas e afins... Ainda não comecei a ver o que tenho guardado mas a ver se não passa deste fim de semana. Em principio as coisas que se tornam mais caras (cama, alcofa, cadeira de passeio) que temos guardadas no sotão estão em bom estado e vão dar para serem usadas, mesmo que se tenha de lhe dar uma cor ou um brilho para ficar com uma cara mais lavada. Logo se vê.
Isto é digno de registo... Amanhã as minhas filhas vão as duas, sozinhas com as/os amigas/os, pedir o pão por Deus! Isto depois de muitos dias a pedincharem, a usarem todos os argumentos que se lembravam para que eu dissesse que sim, de terem pedido aos amigos que me pedissem para as deixar ir. Acabei por dizer que sim. Porque elas são duas miúdas muito responsáveis (às vezes penso que responsáveis demais para a idade que têm), porque o grupo é grande e de confiança, porque isto faz parte do crescer. Claro que logo a seguir ao sim dito, veio a contestação do Sr Tomás que também queria ir com as irmãs. Vai com o pai e os irmãos. Ficou satisfeito quase na mesma. Cá em casa já temos uns saquinhos feitos, com rebuçados, um chocolate e um chupa, para entregar a quem nos tocar à porta.
Que tenham todos um óptimo feriado!