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sexta-feira, 22 de junho de 2007

O porquê da terapia da fala

O Gabriel e o Eduardo têm um atrasado no desenvolvimento da linguagem. Começámos a notar isto um pouco por comparação com os irmãos que com 2 anos já tinham meios de comunicação mais desenvolvidos e eles não são capazes de construir frases simples, frases com mais de duas palavras são para esquecer e mesmo com duas, é a muito custo e muitas das vezes não conseguimos perceber as palavras que eles estão a dizer. Têm uma linguagem própria entre os dois, conseguem entender o que cada um diz mas mais ninguém consegue percebe-los (bom, nós vamos apanhando algumas coisas e tentando perceber). Claro que tanto o pai como eu sabemos que cada um se desenvolve ao seu ritmo e que temos de lhes dar o espaço para eles crescerem no seu ritmo. Ficámos com a pulga atrás da orelha mas deixámos andar e ver como é que eles iam progredir. Eles não progrediram e começou-se a notar que isto interferia com a vida deles: começaram a retrair-se, deixaram de tentar dizer as coisas, recusavam-se mesmo a tentar dizer o que fosse e não queriam brincar com outras crianças. Ora, quando percebemos que isto os estava a afectar decidimos falar com a nossa pediatra acerca do assunto e ela recomendou-nos a ir a uma avaliação com um terapeuta da fala porque seria a pessoa mais indicada para nos elucidar do que se estava a passar e o que podiamos fazer para ultrapassar isto. Fomos com os dois à avaliação na terapeuta da fala e decidiu-se que o melhor mesmo era começar desde já com a terapia da fala. Eles ainda não estão a ir às sessões há muito tempo por isso ainda não lhes notamos grandes melhorias mas já dá para ver que eles se estão a esforçar por aprender.
Também nós pais já aprendemos algumas coisas: quando eles não conseguiam dizer determinadas palavras, fazíamos por compreendê-lo, desse por onde desse. Agora aprendemos que não os estamos a ajudar quando o fazemos; quando alguém lhes fazia alguma pergunta, se eles não respondessem, apressávamo-nos a responder por eles e isso também não os ajuda em nada; aprendemos que devemos tentar sempre falar devagar e de frente para eles; por vezes fazer de conta que não os percebemos de modo a que eles tenham de tentar dizer as coisas de outra maneira; corrigi-los quando dizem algo mal mas sem nunca os obrigar a repetir de seguida. Tem sido e vai ser um processo de aprendizagem para os dois lados e esperamos que eles comecem a ganhar confiança e desenvolvam a linguagem sem problemas de maior.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Terapia da fala III

Hoje voltámos ao choro e à recusa a participar na aula. Nada parece motivá-los a querer ir e participar na aula, nem mesmo os autocolantes que a terapeuta lhes dá caso eles se comportem bem e participem. A caminho da aula passamos por um parque muito engraçado e eles costumam pedir para ir brincar por isso disse-lhes que se eles se portarem bem, sem choros e birras, e participarem na aula da proxima Terça feira, podem ir ao parque brincar. A ver se assim funciona.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Compras

Para me despachar e também, confesso, na tentativa de poupar um pouco porque já se sabe que as crianças querem tres ou quatro variedades de bolachas e de iogurtes e nunca concordam com a qualidade dos cereais que se deve comprar, decido ir às compras sozinha (leia-se, com os gemeos) enquanto os miudos mais velhos estão na escola. Parte do plano sai furado porque, e já começo a estar habituada a isto, entro no supermercado com uma lista de 6 coisas e quando vou para pagar, tenho o carrinho das compras cheio e quase que me dá uma coisinha má quando a menina da caixa me diz o valor a pagar. É que nem comprei tanta coisa assim, comprei o que precisamos para alimentar o batalhão durante uns dias... É o sitio onde o nosso dinheiro voa, no supermercado. Acho que mais valia o ordenado ser logo depositado na conta do supermercado porque é mesmo lá que vai parar grande parte. Retomando... Depois de me recuperar da coisinha má que me ia dando ao pagar a conta e já com o carro cheio de sacos e a conta mais vazia, apanho os miudos na escola e vou para casa. Depois das compras arrumadas aparece-me a Camila na cozinha, abre armario, fecha armario, abre frigorifico, fecha frigorifico, vai à despensa, volta da despensa, torna a abrir o frigorifico e fica parada a olhar para o frigorifico (cheio de comida), desvia os olhos do frigorifico, olha para mim e diz-me "Não há nada de bom para comer! Não podes ir sozinha às compras!". Desculpa?! Nada de bom para comer?! Não lhe chega o frigorifico e o armario cheio de coisas? Será que tenho de lhe comprar o supermercado para ela escolher algo "de bom para comer"? E não posso ir sozinha? Não posso é sair de casa para ir ao supermercado senão ainda vamos à falencia. Temos de poupar, ouviste filha?

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Dia da criança

Depois da 2ª.Guerra Mundial, muitos países entraram em profunda crise económica e social. Quatro anos depois do nascimento da UNICEF, a Federação Democrática Internacional das Mulheres propos às Nações Unidas, em 1950, que se criasse um dia dedicado às crianças de todo o mundo. A 1 de Junho desse ano de 1950 foi comemorado pela primeira vez o "Dia Mundial da Criança".

Com a criação deste dia, os estados-membros das Nações Unidas, reconheceram às crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social, o direito a:
- afecto, amor e compreensão;
- alimentação adequada;
- cuidados médicos;
- educação gratuita;
- protecção contra todas as formas de exploração;
- crescimento num clima de Paz e Fraternidade universais.

Contudo, só nove anos depois, em 1959, é que estes direitos das crianças passaram para o papel. A 20 de Novembro desse ano, várias dezenas de países que fazem parte da ONU aprovaram a "Declaração dos Direitos da Criança", uma lista de 10 princípios que, se forem cumpridos em todo o lado, podem fazer com que todas crianças do mundo tenham uma vida digna e feliz.

Quando a "Declaração" fez 30 anos, em 1989, a ONU também aprovou a "Convenção sobre os Direitos da Criança", um documento muito completo com um conjunto de leis para protecção dos mais pequenos (54 artigos!), que se tornou lei internacional no ano de 1990.